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Apresento este porta-fólio de meu trabalho realizado até o momento, por novos trabalhos. São fotografias, recortes de jornais e revistas, peças produzidas: registros de minha trajetória como artista e como arte educadora. Material acumulado pelo poder continuar desenvolvendo ações que promovam o conhecimento de si através do reconhecmento do outro, em situações criadas e envolvidas pela linguagem artistica, procurando o agregar valores em experiências coletivas voltadas para o fazer artistico, e a continua reflexão sobre o mesmo, de dentro pra fora e de fora pra dentro em um determinado período de tempo.
(para acessar meu curriculum na plataforma lattes, clic na minha foto acima)

Registros expostos a seguir:







sexta-feira, 18 de novembro de 2011

... acesa! agora alimento, pro fogo, com todos segurando manto canto até que mudem os ventos. Sentimos. É Mamaé quem diz sol vendo em tudo, caldo amoroso: ce acredtia? rs. É que foi principiando por entre o olhar daqueles índios, daquela onça, que sincronicamente ouvimos o que em nós, ainda meninos, chamava... Ce me ouve, falando assim delicadamente? rsrs.... Saibam, se lá na aldeia encontrei a ...Graça foi aqui, com esta tribo artística que me reconheci em Graça, e dai, por nós que não quero desatados dei de descobrir uma força teimosa de querer o poder de ter este quentinho, todos os dias, enquanto firmarmos passos de andança lembrando de um bocado de coisa, esquecida. Eu sei, eu num falei grosso, por mais que insistisse, esta vida exige as vezes umas cascas. Resisti. É que tínhamos guardado sabedorias de almoxarifado, que fomos abrindo... por vontade... entrando, vagarim, escolhendo o que lanternas em punho, mostrávamos nus, com a mão no bolso, rsrs. Daí, juntando escolhas, vindo, vendo, um fio fininho, depois outro, cuidadosamente tramando este ensopadim fiado, com bolinhas de grude, no bolso, escondidas, rs, ...digo, este povo, esta tribo, aquela aldeia, tem cada coisa linda em prateleiras infinitas, que só dentro... todo dia um tiquim, fomos nos juntando, até sorvemos a pajelança: caminho, cem voltas, as mãos por ir, e vir, apurando este caldo cheirando a claridade, tomara dê pra alimentar todo o mundo. Se só-pra isso, sempre, eu, soldada nesta parceria. Hoje, agradecida a cada um que abriu bauzim, portinholas, gavetinhas, dentro de si, pelo outro, para o outro, poder se ver, melhor, sem fumaça, sem medo de ouvir o que do outro complementa-se......... Sim, re-conheço com especial gratidão: memória do coração, Leo Lama tradutor dos sentimentos fundos, meu eterno parceiro, meu re-verso, amigo, Clovys Torres, Adriana Londoño, Fernanda De Paula meus irmãos, guerreiros! Gente de talento transbordante. Com vocês, hoje, me regalo de esperança.

(foto de Camila Sartorelli)